sábado, 24 de setembro de 2011

Ébrio






Discos voadores, carros e motores
todos pairando no ar
vozes que escutamos 
coisas que amamos
partem pra nunca voltar
datas que seguem
sol, acaso, neve
Londres, Belém do Pará
nada me dizem que eu já não tenha lido
nada que eu queira ouvir
os discos são tédio
os livros são ébrios 
o ritmo deles é lento pra mim
fico em descompasso
ser indefinido
já estamos no início do fim...


Pseudônimo

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